terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Educação Física, abordagens e a contribuição do pensamento crítico

          Gostaria de convida-los a refletir a ligação do pensamento crítico com a Educação Física e suas abordagens. Hoje tudo que diz respeito à Educação Física acaba sendo visto como uma mera atividade física, de lazer, esportiva ou de promoção da saúde. As pessoas normalmente deixam de lado o seu real significado e suas inúmeras possibilidades de trabalho, elas não se dão conta do quanto a Educação Física pode ser benéfica, não somente para o físico, mas também para a mente e espírito, por meio dela temos uma ferramenta para obter a formação integral do ser humano. Será que isto ocorre por falta de informação? Por causa dos meios de comunicação? Ou pela falta de uma boa base educacional no sentido da prática da Educação Física escolar?
          O fato de os próprios profissionais da nossa área não questionarem os seus próprios métodos e técnicas acaba influenciando cada dia mais a visão de que este componente curricular serve apenas pra "ROLAR A BOLA", transmitindo assim uma ideia contraria aquela que deveria ser aprimorada. Hoje o quadro da Educação Física escolar está muito abaixo do nível que deveria e poderia estar, os professores desta área de atuação não veem a importância de se fazer uma trabalho sério e dedicado, cada dia que passa vejo uma maior preocupação com o corpo físico-estético, e a parte intelectual deixada de lado. Não estou dizendo que o corpo não seja importante, que querer se sentir bem com este corpo seja uma coisa ruim e nem que o professor deva trabalhar em sala de aula toneladas de conteúdos teóricos, pelo contrário, todo este cuidado é de extrema importância, desde que feito de forma correta, o que não podemos é perder a essência  do nosso dever como PROFESSORES, que é o de formar o indivíduo por completo, corpo e mente estão ao todo tempo conectados um com o outro, para se ter sucesso em ambas as linhas é preciso determinação e coragem pra buscar um equilíbrio entre ambas as partes.
          Retornando ao questionamento anterior de qual seria o motivo para que a Educação Física fosse vista de maneira que não corresponde ao seu intuito maior enquanto parte integrante do componente curricular, devemos ressaltar que esta Educação Física falha não é algo novo, ela já vem operando desta forma a muito tempo, e este é um fator que influencia muito nas formas de trabalho que vemos hoje. Este é um processo longo e que passa de geração em geração, por exemplo um pai e uma mãe que não tem o senso crítico, provavelmente seus filhos também não o terão, e a mesma coisa ocorre com as aulas de Educação Física, se eu desejo formar um aluno crítico, mas eu mesmo não possuo este pensamento, é quase impossível construir este pensamento no aluno.
Nos dias atuais o professor tem todo o conhecimento que ele desejar para aprimorar suas técnicas na palma da mão, porém não os vejo entusiasmados com isso, na maior parte das vezes o professor prefere se entregar ao mais fácil. Mas isto não é culpa deste ou daquele professor, estes são frutos de uma geração passada, uma geração que não se preocupou em formar um aluno crítico, esta geração passada deixou a desejar na formação integral do cidadão crítico.
          As abordagens da Educação Física nos trazem inúmeros meios para se obter a formação do educando. É por meio delas que o professor pode encontrar seu caminho.
            A responsabilidade do professor para com a sociedade é muito maior do que a que nós mesmo imaginamos, pois é através dos que estão na escola hoje que podemos mudar a sociedade de amanhã. Se eu for capaz de introduzir uma nova cultura do pensamento crítico nestes alunos, a própria vida destes mudaria, pois assim que eles souberam parar para questionar de maneira crítica poderiam deixar de ser alienados e mudar para melhor.
             Pensamento crítico e uma boa abordagem é que vai fazer a ponte ligação entre o professor e uma aula diferenciada e de um valor real. Este pensamento deve estar atrelado ao professor, de modo que por meio deste o professor possa construir se próprio conhecimento, podendo assim auxiliar os educandos a  transformar a sociedade em que estão inseridos.
             Gostaria de ressaltar que apesar de estar falando da contribuição do pensamento crítico para o professor de Educação Física, este pensamento é importante também para todos os outros professores, e não somente professores, mas a sociedade como um todo, sem a análise crítica das situações não seria possível que evoluíssemos de forma integral.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

INTERCÂMBIO, UM DIVISOR DE ÁGUAS.


Se você pensa em fazer um intercâmbio, seja para estudar ou para voluntariado, não perca tempo, corra atras desse sonho e não deixe essa ideia morrer.
Vou colocar aqui relato da minha experiência de intercâmbio pela faculdade, na qual fui para o Peru pelo período de um mês para trabalhar com esportes, academia e recreação. Um mês parece pouco, mas foi muito intenso e posso dizer sem dúvidas que foi um divisor de águas na minha vida, perceber que o mundo fica mais próximo, que podemos ultrapassar fronteiras, que podemos nos comunicar e conhecer pessoas de outras culturas, isso, não tem preço. Meu conselho é se você tem vontade de fazer um intercâmbio, corra atras que vale a pena.



abaixo está o link da revista INTERNATIONAL COALITION OF YMCA UNIVERSITIES, na qual está este relato sobre meu intercâmbio (início do relato na página 77).



Autor Bruno Bomfim Ferreira

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Caseína: o que é, benefícios e como tomar



Quando o assunto é suplementar com proteína, o whey é a primeira coisa que vem em mente por se rapidamente absorvida e conter uma grande gama de aminoácidos, contudo a caseína pode ser uma opção ainda mais útil em diversas situações. Neste artigo, veremos tudo o que você precisa saber sobre a caseína e como extrair o máximo deste suplemento. 

O que é caseína?


 
A proteína da caseína, assim como o whey, vem do leite da vaca (representando 80% do conteúdo proteico, enquanto o whey representa os outros 20%). O principal objetivo ao usar a caseína na suplementação é tirar proveito da sua absorção incrivelmente lenta. 

Durante a digestão, ao entrar em contato com os ácidos do estômago a caseína se transforma em um gel. Isto reduz drasticamente a sua absorção, fornecendo uma liberação gradativa e mais eficiente (sem desperdícios) de aminoácidos. 
Em suma, isto significa que os músculos ficam recebendo proteína por períodos mais longos de tempo. 
Esta digestão lenta também é interessante porque reduz a quebra de proteína e oxidação de aminoácidos (evita que o corpo queime aminoácidos como fonte de energia). A caseína também aumenta a sensação de saciedade, fazendo você se sentir cheio com menos comida, o que pode ser especialmente interessante se você está tentando queimar gordura. 

Outros benefícios da caseína 

§ Estimula a síntese de proteína (crescimento muscular) 

§ É uma proteína completa 

§ Fornece propriedades anticatabólicas por mais tempo do que proteínas de absorção rápida. 

§ É uma fonte rica de cálcio. 

Como tomar caseína? 

A caseína é uma proteína versátil que pode ser usada em qualquer momento que você precisaria ingerir proteína durante o dia. Contudo, ela é especialmente útil quando usada em momentos que o corpo ficaria sem proteína por longos períodos (como antes de dormir). A caseína também pode ser misturada com whey protein para aumentar ainda mais os seus benefícios anabólicos. 

Whey Protein vs. Caseína 

Enquanto o whey tem se mostrado mais eficaz para estimular a síntese proteica depois do treino, a caseína serve como um potente auxiliar aumentando as respostas anabólicas do treino. 

A única coisa que precisamos entender é que não existe whey protein ou caseína. Ambos são úteis na construção de massa muscular e funcionam ainda melhor quando usados juntos. 

Perguntas frequentes 

Quanta caseína eu devo tomar? 

Isto vai depender de quanta proteína você precise ingerir por dia. No geral, por questões de economia, usa-se apenas um medidor de caseína (cerca de 30g) antes de dormir, em outro horário onde proteína seria bem vinda ou em conjunto do whey protein após o treino. 

Se caseína representa 80% da proteína do leite, não é melhor tomar leite direto? 

Enquanto você vai conseguir ingerir caseína tomando apenas leite, o suplemento de caseína possui uma concentração muito maior, ou seja, para extrair os mesmos benefícios seria necessário tomar uma quantidade de leite que não valeria a pena em relação a quantidade de caseína por dose do suplemento. 

Tenho intolerância a lactose, posso tomar caseína ? 

Infelizmente, a caseína é conhecida por causar reações alérgicas em pessoas com intolerância. Neste caso, seria melhor optar por whey protein isolado ou albumina. 



Autor: Ithalo Cabral

 



A importância da iniciação esportiva do voleibol entre 11 aos 14 anos

  
Como se joga
Primeiramente precisamos saber como o voleibol é jogado . É realizado entre dois times de seis jogadores de cada lado, delimitados por uma rede dentro de uma quadra retangular separada em dois quadrados iguais. O jogo tem como objetivo fazer com que a bola passe sobre a rede e caia dentro dos limites da quadra adversária. Cada equipe pode tocar no máximo três vezes na bola e cada jogador não pode fazê-lo seguidamente. Os golpes na bola geralmente com as mãos e os antebraços, não sendo permitido retê-la. Os pontos são disputados a partir da ação do saque e consegue o ponto em disputa a equipe que alcançar o objetivo do jogo. As partidas são disputadas em sets de 25 pontos exceto o quinto set, jogado em 15 pontos, saindo da vitória a equipe que vencer três sets.
Um time pode ser constituído por um técnico, um assistente técnico, um preparador físico, um médico e doze jogadores. Um desses atletas de voleibol na súmula do jogo estará apontado como o capitão do time o único que não pode ser o capitão é o líbero.

Fundamentos do Voleibol
O voleibol é composto por cinco fundamento principais saque, passe, toque, ataque e bloqueio.




 A importância do voleibol entre pessoas de 11 aos 14 anos
            É considerada em um momento da vida a idade ideal para a aprendizagem das habilidades motoras do voleibol. Concluindo que, as meninas aproximadamente, entre os 11 e 13 anos deveria entrar em contato nesse período com o ensino dos fundamentos do voleibol e os garotos, dos 12 aos 14. Ocorre nesse período grande transformação física, em que medidas morfológicas aumentam rapidamente e os caracteres sexuais se acentuam.
            Algumas habilidades específicas de movimentos na aprendizagem devem ser orientadas dos 11 aos 13 anos com jogos adaptados sobre a rede jogos e tarefas de rebater. O adolescente a partir dos 14 anos poderá aplicar um determinado esporte com intenção formal ou informal, recreativa ou competitiva, com aprendizagens das habilidades específicas do voleibol.
            É o momento em que o adolescente está em uma fase que falamos que estão estabanados que por onde passam derrubam tudo, cai da escada, batem o pé na mesa. Mas que todos acabam passando por essa fase. É o melhor momento para se ensinar novas habilidades motoras, pois eles estão passando por uma restruturação motora natural. Se o aluno até esse decorrer da vida possuiu uma exploração física básica como andar, correr, saltar, atirar, saltitar, mais fácil será sua reorganização motora.
            Por o voleibol ser um jogo coletivo, outro fator importante para começar a iniciação nessa fase é a questão da individualidade, fazendo de forma que aceitem uma atividade que haja uma socialização com outras pessoas.
No voleibol, os seus fundamentos são atividades musculares, tendo uma mecânica de movimento e objetivos bem definidos, se tratando de habilidades motoras. A primeira habilidade motora do aluno será efetuada com o primeiro contato dos fundamentos do voleibol que irá aprender. O professor nesse primeiro contato vai utilizar em sua aula uma maneira mais simples de proporcionar a sua aula de forma que seu aluno aprenda melhor e mais rápido. Realizando atividades motoras sem a bola, fazendo que através do movimento consigam entender o que está sendo ensinado para que as técnicas sejam bem efetuadas.
Se dividirmos os fundamentos em dois grupos, eles irão apresentar algumas qualidades físicas. No grupo um vamos colocar a posição básica, movimentação, toque, manchete e o saque por baixo, com isso as qualidades físicas seriam equilíbrio estático, equilíbrio dinâmico, equilíbrio recuperado, coordenação global, força de braços e pernas, força de musculatura das mãos. No grupo dois entraria o Saque tipo tênis, cortada e bloqueio, as qualidades físicas seriam potência de braços e pernas, força dos abdominais e peitorais, velocidade de deslocamento entre outros.


Autora: Amanda Valladares

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. São Paulo: Fazendo Arte Editorial, 2000.
BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 3 ed. Barueri, SP: Manole, 2008.
BOJIKIAN, J. C. M. Ensinando Voleibol. Guarulhos, SP: Phorte Editora, 1999.
MELHEM, A. brincando e aprendendo o voleibol, Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2004.

 SANTINI, J. Voleibol Escolar da Iniciação ao Treinamento. Canoas, RS: Ed. Ulbra, 2007

Vivência na natação!

Fala galera!!!
Há um certo tempo tive uma grande e forte aprendizagem com natação infantil, onde além de colocar em prática todos meus conhecimentos até o momento, pude ampliar muito com a vivência com os pequenos. 
O apoio e a dinâmica que juntos, eu e o outro professor colocávamos em prática, eu conseguia perceber a vontade, alegria das crianças ao vencer algo que parecia extremamente simples aos meus olhos, mas para elas era uma grande vitória, como realizar um mergulho e pegar o brinquedo colocado por nós professores no fundo da piscina. É incrível e muito gratificante trabalhar com crianças, o retorno delas com muita alegria e carinho todos os dias não há palavras para descrever.
Ao trabalhar bem o lado lúdico, colocar brincadeiras, alguns desafios, as crianças a cada aula se soltando ainda mais, perdendo pouco à pouco seus medos e assim realizando melhor e de maneira mais segura e correta os exercícios e os movimentos da natação.
Trabalhar com crianças é muito bom, mas sempre muita atenção e principalmente um belo sorriso no rosto!!
Grande abraço 




                                                                                                                                Autor: Pedro Olvera
      

Incidência das Lesões nos Jogadores de Voleibol


Olá galera, tudo bem?
Venho aqui para falar um pouco sobre as lesões provenientes da prática do voleibol.

As atividades esportivas são uma das maiores causas de lesões, em comparação com acidentes de viação, acidentes em casa, acidentes de lazer, acidentes laborais ou violência, sendo que as lesões nos esportes podem resultar em dor, afastamento de jogos ou do trabalho, e gastos médicos. Para aqueles que vivem o esporte de forma amadora, uma lesão pode trazer algumas alterações no seu dia-a-dia, podendo ou não comprometer suas tarefas diárias. Porém, para os que têm o esporte como sua vida profissional, podem, dependendo da lesão, ter sua carreira comprometida (FONG et al., 2007 apud ATALAIA; PEDRO; SANTOS, S/D).

As principais lesões nos praticantes de voleibol são nos tornozelos, joelhos e ombros, seguidos de mãos e coluna vertebral. (COHEN & ABDALLA, 2003; MACHADO, 2006).

Muitas das contusões no voleibol acontecem por esforços repetitivos. Podemos observar esse fato no ombro do sacador ou do cortador, nos membros inferiores provenientes dos sucessivos saltos dos jogadores de voleibol nos treinos e nos jogos, e em diversas outras situações (SIMPLÍCIO, 1996 apud MARQUES JUNIOR, 2004; HALL, 1993 apud MARQUES JUNIOR, 2004; RODACKI et al., 1997 apud MARQUES JUNIOR, 2004).


A maior incidência de lesões no voleibol se localiza nos membros inferiores. Isto acontece porque os saltos proporcionam um elevado estresse nos membros inferiores na fase de impulsão e na etapa de queda. Os saltos correspondem a 63% das lesões no voleibol, pois além do ataque, do saque em suspensão e do bloqueio, ele ocorre também em algumas ações defensivas, na maioria dos levantamentos, e até mesmo em algumas recepções (HOLTHE et al., 1998 apud MARQUES JUNIOR, 2004; BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997 apud MARQUES JUNIOR, 2004; BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999 apud MARQUES JUNIOR, 2004).

Estudos comprovam que mais de 50% das lesões nos atletas ocorrem por má elaboração na prescrição do treinamento. A prescrição inadequada das sessões vem reduzindo a longevidade competitiva dos atletas. O procedimento chamado de “saltos” das cargas é muito comum nos esportes atualmente, mas isso acarreta em uma redução da carreira atlética do competidor, pois o organismo não tem mais reservas de adaptação para assimilar as novas cargas de treino, ocasionando uma piora nos resultados das competições, e resultando no sucesso esportivo apenas por um ou dois anos com essa maneira de prescrever os treinos (ACHOUR JÚNIOR, 1997 apud MARQUES JUNIOR, 2004; FILIN & VOLKOV, 1998 apud MARQUES JUNIOR, 2004; ZAKHAROV, 1992 apud MARQUES JUNIOR, 2004).

Muitos consideram que o voleibol não é um esporte de contato, sendo que esse é um dos principais fatores que acarretam lesões nos esportes em geral, fazendo com que ele tenha menor incidência que os outros esportes. Realmente, se compararmos com o futebol, basquetebol, handebol, entre outros, o voleibol tem muito menos lesões que eles. Mas, quando falam em esporte de contato, se referem apenas ao contato com o adversário, e que por ficar um time da cada lado, o voleibol não possui isso. Mas, esquecem que existe também o contato com o solo, com a bola, com a rede, com os próprios companheiros de time, com outros objetos ao redor da quadra, e até mesmo o contato com os adversários sim, em disputas na rede, tanto por cima dela, como por baixo.
            O voleibol é um esporte que atinge todas as classes sociais, todas as idades, independente de gênero e condição social. Ele é um dos esportes que mais tem crescido ao longo dos anos. Cada vez mais as pessoas o estão praticando, e com isso, o seu nível de jogo aumentou muito também, o que exige muito mais dos jogadores, fazendo com que a incidência de lesões também seja muito maior. Com esse aumento na quantidade de jogadores, e no nível de jogo, também temos que ter um aumento na quantidade de profissionais qualificados para passar os treinamentos.



Autor: Eduardo de São Thiago Neto


REFERÊNCIAS:

ATALAIA, T.; PEDRO, R.; SANTOS, CRISTIANA. Definição de Lesão Desportiva – Uma Revisão de Literatura. Revista Portuguesa de Fisioterapia no Desporto. S/D. Disponível em: <http://www.apfisio.pt/gifd_revista/media/09jul_vol3_n2/pdfs/jul2009_2_lesao.pdf>.

MARQUES JUNIOR, N. K. Principais lesões nos atletas de voleibol. Revista Digital, Ano 10, n. 68. 2004.

COHEN, M.; ABDALLA, R. J. Lesões nos esportes, diagnósticos, prevenção e tratamento. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2003.

MACHADO, A. A. Voleibol: do aprender ao especializar. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006.

MUSCULAÇÃO NA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR, VOCÊ SABIA?



O exercício resistido, mais conhecido como musculação, está na moda. Vemos uma academia a cada esquina, mil fotos sendo postadas no Instagram de musas fitness. Mas será que ele só tem por objetivo melhorar a aparência, a estética e a beleza desse povo todo?
Nãaaaaaao. Ela é muito mais que isso, e hoje vou contar pra vocês um pouquinho sobre como ela pode ajudar na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares.

Uma breve definição: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a reabilitação cardíaca é um conjunto de atividades essenciais para garantir aos portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, fazendo com que eles consigam, de forma independente, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Os programas de reabilitação cardíaca foram desenvolvidos com o propósito de trazer essas pessoas de volta às suas atividades diárias habituais, com foco na prática do exercício físico, acompanhado por ações educacionais voltados para a mudança no estilo de vida (MORAES, 2005).

O exercício resistido apresenta efeitos favoráveis em diferentes aspectos de saúde (força muscular, capacidade funcional, bem-estar psicossocial, além de impacto positivo sobre fatores de risco cardiovasculares. Os pacientes cardíacos frequentemente possuem pouca força física, resistência muscular localizada, e/ou confiança para realizar as atividades associadas à vida diária.
Algumas diretrizes internacionais ressaltaram a importância da aptidão muscular na preparação do paciente cardíaco para suas atividades vocacionais e recreacionais, pois essas atividades exercem demandas sobre o corpo que mais intimamente se parecem com o exercício resistido do que com o exercício aeróbio, sendo assim, é prudente incorporar o treinamento resistido ao programa de exercícios do paciente.
 Porém, é importante analisar a recomendação dos exercícios resistidos ao cardiopata em relação aos seus riscos. Os exercícios resistidos de baixa intensidade não promovem grande sobrecarga cardíaca, pois elevam pouco a frequência cardíaca e a PA, podendo ser utilizado pelos cardiopatas. Por outro lado, os exercícios resistidos de alta intensidade aumentam consideravelmente a frequência cardíaca e a pressão arterial, ocorrendo um aumento abrupto do fluxo sanguíneo imediatamente após o término do exercício. Essa vasodilatação muscular reduz o retorno venoso, promovendo queda do débito cardíaco e drástica redução das pressões arteriais sistólica e diastólica, o que faz com que o exercício resistido de alta intensidade não seja indicado à população cardiopata.


Por isso, é imprescindível que o cardiopata esteja com seus exames e acompanhamento médico em dia, além de procurar um profissional de Educação Física qualificado para poder atendê-lo. Apesar de algumas recomendações, o cardiopata pode treinar como qualquer outro aluno.

E você, está esperando o que pra começar a musculação?



Autora: Raísa Tardelli

BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS ATRAVÉS DA PRÁTICA DA DANÇA



De acordo com Migliorini; Teixeira (2010), a dança apresenta-se como uma das atividades mais completas, além de concorrer de forma acentuada para o desenvolvimento integral do ser humano. Os movimentos da dança proporcionam além do aumento da auto-estima, uma descoberta e ampliação das possibilidades de cada indivíduo; sendo vista também como uma atividade que prioriza a educação motora consciente e global, não se limitando a uma ação puramente pedagógica, mas também psicológica.

Para Vargas (2009), a dança é multidisciplinar, pois é considerada:
  • ARTE: Devido a seus aspectos artísticos.
  • ATIVIDADE FÍSICA: Devido à utilização dos movimentos corporais;
  • RELIGIÃO: Pois suas raízes estiveram profundamente relacionadas aos cultos e rituais;
  • CULTURA POPULAR: Pela tradição gosto e identidade de cada comunidade;
  • EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO: Sendo uma de suas principais características;
  • RECREAÇÃO: Através do jogo com o ritmo e com o movimento corporal; e,
  • TERAPIA: Pois pode se alcançar objetivos por meio do trabalho criativo de representação corporal.

Já para Mallmann; Barreto (S/D), a dança é um movimento cinestésico, podendo ser considerada: 
  • TÁTIL: Porque se sente o movimento e os benefícios que produz no corpo;
  • VISUAL: Porque os movimentos vistos são transformados em atos;
  • AUDITIVA: Porque se ouve a música e se domina o ritmo;
  • AFETIVA: Porque a emoção e os sentimentos são demonstrados nas coreografias;
  • COGNITIVA: Porque é preciso racionar para adequar o ritmo à coordenação; e,
  • MOTOR: Porque estabelece um esquema corporal.

Por ser uma forma de exercitar não somente o corpo como também a mente, a dança favorece o desenvolvimento integral do ser humano agindo em vários aspectos como:

  • ASPECTOS ARTÍSTICOS: Buscando desenvolver e senso estético, a expressão cênica, a educação no sentido rítmico e musical, a sensibilidade e a expressão artística.
  • ASPECTOS PSICOLÓGICOS: Proporcionando condições para o desenvolvimento das funções mentais: como atenção, concentração, imaginação, memória, raciocínio, curiosidade, observação, criatividade, exploração, entendimento qualitativo de situações, poder de crítica, melhora no desempenho cognitivo; no desenvolvimento intelectual e estimula as percepções das sensações sinestésicas e visuais.
  • ASPECTOS SOCIAIS: Promove a organização, cooperação, comunicação, socialização, respeito e estimula o resgate cultural. 
  • ASPECTOS EDUCATIVOS: Através da educação pelo movimento; desenvolve o domínio da orientação espacial, diretamente para o equilíbrio geral da saúde, favorece o reencontro do indivíduo com a realidade; age no aprimoramento das funções motoras como a coordenação, equilíbrio, flexibilidade, resistência, agilidade, e contribui para o desenvolvimento expressão e comunicação humana. 
  • ASPECTOS BIOLÓGICOS: Melhora o condicionamento físico e geral, melhora a capacidade cardiorrespiratória, melhora a circulação periférica, diminui da pressão arterial, proporciona o fortalecimento muscular, auxilia na diminuição de dores musculares, age na prevenção de futuros problemas posturais, aumenta o gasto calórico. 
  • ASPECTOS TERAPÊUTICOS: Transborda limites, medos, intervindo na agressividade, passividade, angústias, timidez, auto inspiração, gozo, plenitude, relaxamento das tensões, sensibilidade, melhora a auto-estima, e melhora a autoconfiança.


Contudo, sua prática proporciona benefícios independentemente da modalidade praticada, do estilo, padrão de movimento ou ao menos a idade do praticante. Portanto é indiscutível deixar de afirmar que:
Entender a dança como um todo é valorizá-la ainda mais!



Autora: Tatiane Caroline da Silva


REFERÊNCIAS

MALLMANN, Maria de Lourdes Cardoso; BARRETO, Sidirley de Jesus. A dança e seu desenvolvimento das inteligências múltiplas das crianças.S/D

MIGLIORINI, Giselle Emanuelle; TEIXEIRA, Roberta Mota. Benefícios Comportamentais da Dança na Segunda Infância. Juiz de Fora 2010.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/faefid/files/2010/08/TCC-Roberta-Teixeira-e-Giselle-Migliorini-Benef%C3%ADcios-Comportamentais-da-Dan%C3%A7a-na-Segunda-Inf%C3%A2ncia.pdf>

VARGAS, Lisete A. M. Escola em Dança movimento expressão e arte. Porto
Alegre: Mediação, 2009.

Falta de material ou falta de criatividade?


Olá pessoal, sejam bem vindos ao nosso blog! 

Gostaria de compartilhar algumas de minhas experiências atuando na área escolar. Ainda é muito comum ouvir de Professores, bem como de algumas instituições de ensino reclamações e lamentações relacionadas a falta ou insuficiência de materiais para se trabalhar.
 Muitos profissionais acabam utilizando o fato de não ter materiais necessários ou suficientes como "desculpa" para a não realização de algum conteúdo ou atividade planejada. 
        Será que é possível contemplar as áreas de conhecimento da Educação Física mesmo sem um grande "arsenal" de materiais e equipamentos? Será mesmo que o grande responsável pela não realização de uma proposta ou atividade é a ausência de materiais? Será que nós enquanto professores ou profissionais de Educação Física estamos preparados para lidar com essa situação?
Fazendo uma reflexão sobre os questionamentos acima fica evidente o grande comprometimento e responsabilidade que se espera de um Professor ou Profissional de Educação Física. 
Nós podemos e devemos abusar da criatividade de forma em que seja possível contemplar os conteúdos da Educação Física sempre de forma lúdica respeitando a cultura infantil. Precisamos estimular a criatividade e protagonismo de nossos alunos, assim como fazíamos quando crianças. Eu me lembro como era bom fazer minha própria capucheta e depois soltá-la e vê-la voar bem alto, ou então fazer um carrinho de rolimã e personalizá-lo antes de se aventurar em uma grande descida, quem é que nunca comeu uma fruta direto do pé? Ou quem é que nunca preparou deliciosos bolinhos de barro antes de voltar pra casa com os pés imundos de tanto brincar?     
 É essa essência que precisamos resgatar, afinal vamos brincar ou vamos deixar de brincadeira? 

Atividade: Esgrima de jornal. 
Materiais: Jornal, copo descartável, tinta (guache), durex.




Atividade: Construção.
Materiais: Caixa de papelão. 





Atividade: Estação Motora.
Materiais: Tábua de madeira, pneu.



Autor: Jonathan Monteiro

             Sim! “Vamos deixar de brincadeira”, todavia, vamos brincar com responsabilidade compreendendo o valor e a importância do nosso papel na vida de nossos alunos e da sociedade.

A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA ESCOLA





A dança é vista de várias maneiras, como: psicologicamente, emocionalmente, algumas pessoas com uma visão mais mecânica e também aqueles que procuram analisar os elementos básicos e universais que constituem a dança; a dança são movimentos cadenciados incluindo passos e saltos executados ao som e ao compasso da música, discutisse também referente ao professor ser do sexo masculino ou Feminino, pois em um passado recente a turma masculina tinha futebol e a feminina tinha dança (NEVES, 1987; SOLER, 2003; BARBANTI, 1994).
Dança são movimentos corporais executados de maneira ritmada, em geral ao som de música (SBORQUIA, 2002).
Por isso, até hoje, é difícil encontrar uma definição suficientemente abrangente e completa sobre a dança (NEVES, 1987; SOLER, 2003; BARBANTI, 1994).



Na Educação Física escolar segue alguns exemplos de metas, conquistas de desafios contra a natureza ou contra outros seres humanos: lutar melhor, correr e nadar mais rápido, saltar mais alto, ganhar mais pontos e arremessar o mais longe possível (SBORQUIA, 2002).
O tema dança é trabalhado no contexto escolar. Quando eventualmente é trabalhado este conhecimento, é com a finalidade de apresentações em dias comemorativos da escola, e as aulas de Educação Física tornam-se um espaço para estes ensaios (NEVES, 1987; SOLER, 2003; BARBANTI, 1994).
A dança é importante na escola, pois a criança tem contato em relação a movimentos, lateralidade, direita e esquerda e a dança é uma boa aliada para que a criança desenvolva seus movimentos aprendendo da forma correta e se divertindo (SBORQUIA, 2002).
Geralmente se reproduzem as danças vinculadas pela mídia sem análise e contextualizações, e o professor não percebe as implicações que estas ações provocam na educação da sociedade. A escola tem a função de transformação e construção do conhecimento, cabem a ela a análise dos fatos que ocorrem na sociedade e a sistematização destes junto aos alunos, para que eles possam compreender a realidade na qual estão inseridos (NEVES, 1987; SOLER, 2003; BARBANTI, 1994).


Autora: Wennya Reis Dias
Referências: 

BARBANTI, Neusa Netto, Interações dança escola, volume 2, 1994.
NEVES, N. J. O.Dança na escola arte e ensino, 4ª edição 1987).
SBORQUIA,José, Interações dança e escola, Rio de Janeiro, sprint, 2002).
SOLER, R. Dança na escola,Rio de Janeiro, sprint, 2003).